Mais planetas são revelados
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Este video mostra uma das grandes maravilhas de DEUS
Lindo video das montanhas da Espanha, uma beleza natural
montanha mais alta da Espanha(3718m), é um dos melhores lugares do mundo
para fotografar as estrelas e é também o local do Observatório do Teide,
considerado um dos melhores observatórios do mundo.
Cientistas
listam 4 novas descobertas e inovações da astronomia
Atualizado
em 17 de janeiro, 2012 - 05:38 (Brasília) 07:38 GMT
A
cor da Via Láctea pode definir a idade da galáxia, segundo os pesquisadores
(Foto: Nasa)
A
verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria
escura estão entre as últimas novidades da astronomia.
No
último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos
Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram
os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos.
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Embora
não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma
nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros
planetas.
"O
telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de
nova era para a descoberta dos planetas", diz James Palmer, especialista em
ciência da BBC.
Mais
planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam
dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns mistérios do espaço. Veja
alguns deles.
A
verdadeira cor da Via Láctea
A
aparência branca da Via Láctea vista da Terra é, na verdade, resultado de um
jogo de luz.
"Para
os astrônomos, um dos parâmetros mais importantes é a cor das galáxias. Isso nos
indica a idade das estrelas", diz Jeffrey Newman, da Universidade de
Pittsburgh
Uma
comparação entre várias galáxias também teve um resultado pouco surpreendente: a
cor é de fato branca.
A
novidade, no entanto, refere-se à tonalidade específica.
Trata-se
do branco da neve da primavera logo depois do amanhecer ou antes do entardecer,
segundo os pesquisadores, o que poderá trazer informações sobre a idade da Via
Láctea.
Até
então, um problema recorrente para detectar a tonalidade era a poeira espacial
que interfere nos observatórios instalados na Terra.
Cientistas
encontraram vários exoplanetas, girando em torno de outras estrelas (Foto:
Nasa)
Os
pesquisadores reuniram, então, informações de milhões de galáxias similares à
Via Láctea. A partir de um modelo especificamente elaborado para o estudo, foi
feita uma média de cor, cujo resultado foi o branco da
neve.
Com
o resultado, será possível avançar no estudo sobre a origem da Via Láctea, que
já tem várias estrelas em fase de decadência, diz o
professor.
Estrelas
e planetas
Usando
uma microlente gravitacional, a equipe de cientistas encontrou uma série de
exoplanetas (que estão fora do sistema solar) girando em torno de outras
estrelas. A descoberta indica a existência de milhões de outros planetas, apenas
na Via Láctea.
O
método que permitiu a descoberta consiste em usar a gravidade de uma estrela
grande para amplificar a luz de estrelas ainda mais distantes e com planetas ao
seu redor.
Os
astrônomos usam uma série de telescópios relativamente pequenos, conectados em
rede, e através destes observam o raro evento de uma estrela passando diante da
outra, como se vê da Terra.
A
equipe de cientistas usou recentemente esse sistema para observar planetas e
ainda que o número de descobertas tenha sido relativamente pequeno, pode-se
chegar a uma estimativa de quantos podem existir na
galáxia.
Embora
o telescópio Kepler seja a principal ferramenta para descobrir novos exoplanetas
nos últimos anos, as microlentes são melhores para localizar planetas de todos
os tamanhos e em diferentes distâncias.
"Apenas
nos últimos 15 anos fomos de nenhum planeta conhecido além do sistema solar aos
700 que temos hoje", diz Martin Dominik, da Universidade de Saint Andrews, no
Reino Unido.
Observatório
voador
O
congresso também mostrou dados captados por um telescópio bastante incomum, cuja
particularidade é estar instalado na carcaça de um avião
747.
O
grande feito do Sofia (Observatório Estratosférico para Astronomia
Infravermelha) foi captar imagens do que parece ser uma estrela em
formação.
"Esta
parte da Nebulosa de Órion tem sido observada por décadas. É o mais próximo da
formação de uma estrela na galáxia, o que nos dá a melhor medida de como as
estrelas se formam”, explica o professor James De Buizer, da Universities Space
Research Association (USRA).
Com
15 toneladas, o telescópio é montado em um suporte giratório para que possa
permanecer com suas lentes fixas nas estrelas.
Ele
foi projetado especialmente para analisar o cosmos na porção infravermelha do
espectro eletromagnético, uma vez que os telescópios instalados na Terra não
conseguem enxergar essa parte porque o vapor de água na atmosfera absorve essa
luz infravermelha.
Os
mistérios da matéria escura
A
matéria escura não emite radiação e não pode ser observada por telescópios
(Foto: Nasa)
No
congresso, uma equipe franco-canadense apresentou as maiores imagens já vistas
da chamada matéria escura, a misteriosa substância que compõe 85% do
universo.
As
imagens cobrem um espaço cem vezes maiores que aquele até então captado pelo
telescópio Hubble e são compatíveis com as teorias em voga até
então.
Na
nova imagem, os aglomerados de matéria escura podem ser visto circundando as
galáxias, conectados por filamentos soltos de matéria
escura.
A
professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "as
teorias da matéria escura indicavam que ela formaria uma intrincada e gigante
rede cósmica".
É
exatamente o que vemos nesses dados, uma rede cósmica abrigando as galáxias",
diz.
A
matéria escura não emite nenhum tipo de radiação eletromagnética e por isso não
pode ser observada, sozinha, por telescópios. Ela pode, no entanto, ser
detectada por meio de um estudo de como a luz é refletida por elementos que
ficam à sua volta.
As
quatro imagens foram feitas em diferentes estações do ano, cada uma capturando
uma parcela do céu que, vista da terra, é tão grande como a palma de uma
mão.
Essas
descobertas constituem um grande salto adiante no entendimento da matéria escura
e da forma como ela afeta o jeito que vemos a matéria normal nas distintas
galáxias pela noite.
Juntas,
as imagens mostram mais de 10 milhões de galáxias, cuja luz traz indícios da
estrutura mais ampla da matéria escura.
A
professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "a luz
de uma galáxia distante que chega até nós é curva, por causa da gravidade da
massa da matéria que se encontra no meio" do caminho.
"A
Teoria da Relatividade de Einstein nos diz que a massa altera o espaço e o
tempo, então quando a luz chega até nós, vinda do universo, caso cruze a matéria
escura, essa luz torna-se curva e a imagem que vemos é distorcida", explica a
professora.
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